Aqui estou eu ao som de placebo. Tudo que estou tentando imaginar aqui e agora, é só o que vou pensar, depois de ter imaginado a mesma coisa o dia inteiro. É bem complicado quando isso acontece, não é legal. Porque não foi só hoje, desde a primeira vez que a vi, ela habita os meus pensamentos. A primeira vez ela não conseguiu afastas todos os pensamentos obscuros da minha cabeça, todos os pensamentos de inverno, todos os pensamentos gelados, enviados diretamente do coração. Na segunda vez, eu consigo um beijo. Que beijo fácil meu Deus e ele poderia ter sido horrível, ou apenas não ter causado nenhuma diferença na minha vida. Mas a partir desse “beijo fácil”, me veio a vontade, me veio a fraqueza em meio de toda a minha dita força de te beijar toda aquela noite, e eu aproveitei cada minuto como se tivesse sido o último.
Será que eu levei um choque que fez meu coração começar a pulsar? Será que o fogo se aproximou e fez o gelo que estava em volta dele pingar? Será que esse beijo fez o dias passarem como a velocidade da luz e chegar o verão? Como conseguir isso?
Mas logo soube que aquela noite nunca mais iria se repetir. Mas não tinha consciência de que aquela beijo nunca mais iria voltar aos meus lábios e aquele abraço me trazer sorrisos. A noite acabou e nasceu o dia. Quando eu acordei, as lembranças vieram. Lembranças essas, irmãs da vontade de tê-la ao meu lado, mais outros milhões de dias.
Essa vontade, mais forte do que eu me fez tomar uma atitude, habitando os meus pensamentos. Sim, ela preencheu todos. Logo o universo conspirou eu consegui vê-la. Do aquele velho jeitinho brasileiro de falar e marcamos de ser ver. Ela sabia que eu estava caidinho, caidinho nela dela. E nós duas sabíamos da existência de sua namorada (ficante sério, ou algo do tipo). :) Nos vemos, saímos juntos pra uma festinha de aniversário, ela conheceu as pessoas que constituíam meu mundo, e (eu não sei se isso é bom ou ruim afinal) eles gostaram bastante dela. Encorajaram para beijá-la mais uma vez, mas não conseguia. Logo veio a oportunidade e eu a aproveitei, e mais uma vez, aquele beijo. E dessa vez foi uma tarde, com um pouquinho da noite. Mais uma vez, meu sorriso de orelha a orelha e o universo sorriu pra mim, correspondendo meu vasto sorriso. Conversamos e logo veio o final.
Não vou interferir na sua vida e ela seguirá. Será que ela sabe que levou um pedaço de mim? -
e em troca ela me deu mais um dia feliz.
Noite feliz essa que eu nunca vou me esquecer e vou botar milhões de replay, até essa lembrança desaparecer... gente, será que ela não se lembra? o nosso namoro duradouro? e os nossos filhos? e os nossos netos? euiheiuhe, brincando. Mas no fundo, escondido, nas entranhas do meu pensamento, existia planos. Não planos de longa data, mas um plano angelical de estar amanhã com ela. Certo, agr habita a indignação: por que ela não sentiu o mesmo que eu? Como sentir tanto, como permitir que alguém sinta tanto? Se um dia eu achava que funcionava ação e reação, hoje vi que isso é passado. Se ela te abraçasse com força, se ela respirasse ofegante, se ela subisse em você e tudo apenas melhorasse e sua reação seria achar que ela sente o mesmo não? é, mas não é assim, pelo menos não foi.
Difícil é saber se isso foi uma perda de tempo, ou ter um pensamento bonitinho de que "nada é em vão". Lhe garanto pessoas, a cada uma de vocês de que foi em vão sim. Boa Noite.
28ª Edição Visual Bloinquês .

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